Preocupação com Relações Humanas

Preocupação com Relações Humanas

06/08/2024

Escritório sem paredes facilita interação entre colaboradores

A preocupação com as relações humanas é o que ajuda a Jobin Investimentos a construir um ambiente colaborativo e saudável. A empresa — que tem 63 funcionários — aboliu as paredes no escritório para facilitar a comunicação e a interação entre as lideranças e os trabalhadores. A ideia é que todos sejam tratados com igualdade, independentemente do cargo.

Sócio-fundador da empresa, João Paulo Araujo explica que, com essas atitudes, a companhia quer desmistificar a maneira como tradicionalmente as relações no mercado financeiro são construídas:

— A Jobin é uma empresa muito voltada para construir relações humanas, tirando um pouco a matemática da frente. Tentamos humanizar essas relações. Acho que toda essa atmosfera gera um ambiente muito colaborativo e saudável. Eu gosto de usar o termo “ambiente de extrema segurança psicológica”.

A Jobin também reserva, todos os anos, um percentual de suas ações para os empregados que queiram se tornar sócios, seja qual for a função desempenhada. É também a maneira que Araujo diz ter encontrado de compartilhar os números da companhia, contribuindo para o crescimento.

O gestor de time Marcos Migueis, de 33 anos, ganhou uma participação societária na Jobin em 2020, por mérito. Ele avalia que o reconhecimento fez ainda mais diferença na forma como ele enxerga a empresa, permitindo sentir-se também dono do negócio, aguçando o sentimento de pertencimento. A companhia foi sua única experiência profissional desde que saiu da faculdade e, se depender de Migueis, será a última:

— Eu diria que a minha relação com a empresa vai além do profissional. É a primeira, a única e (será) a última. Não tenho a menor pretensão de sair daqui.

TRABALHO PRESENCIAL

Diferentemente da tendência que se observa no mercado, na Jobin a maior parte dos funcionários — e das lideranças — tem preferência pelo trabalho presencial, mesmo não sendo obrigatório. Foi essa vontade de estar junto que motivou a construção, no escritório, de uma área de convivência.

— Cada um tem seus afazeres, mas quando se está próximo, é possível mostrar a importância de a pessoa estar aqui. Com nossa estrutura de trabalho e nossos especialistas, percebemos que vale a pena estar aqui — diz Felipe Oliveira, head de RH da Jobin, lembrando que o grupo também recebe um prêmio para utilizar em conjunto.

Além disso, quem chega à empresa passa por um acolhimento afetivo e técnico. Essas práticas, afirma Araujo, são formas de manter os trabalhadores engajados.

— Não adianta ter um excelente programa de remuneração, comunicação e tecnologia avançada, se as coisas mais simples não funcionam de forma eficiente. Dependemos do engajamento das pessoas para fazer acontecer. Manter a esperança delas é essencial, pois mostra que terão um ambiente agradável onde poderão construir ótimas relações — conclui.

Últimos Posts