Conheça 4 tipos de fundos de investimentos para diversificar sua carteira
Conheça 4 tipos de fundos de investimentos para diversificar sua carteira
Conheça 4 tipos de fundos de investimentos para diversificar sua carteira
O número de brasileiros buscando oportunidades no mercado financeiro subiu de 31% para 36% entre 2021 e 2022. O resultado é positivo, mas a poupança continua sendo o produto mais utilizado, com 26% de preferência. Porém, existem diversos outros investimentos além da caderneta que podem compor a sua estratégia.
Quem busca resultados diferenciados, por exemplo, encontra variados tipos de fundos de investimento no mercado. Esses veículos coletivos oferecem uma maneira conveniente e diversificada de investir o seu dinheiro, além de contarem com gestão profissional.
Você deseja mais oportunidades de diversificar ao compor um portfólio de investimento? Então conheça 4 tipos de fundos de investimentos para sua carteira!
1. Fundo de renda fixa
Os fundos de renda fixa costumam agradar investidores que buscam estabilidade e previsibilidade. Isso porque esse tipo de fundo prioriza o investimento em aplicações de renda fixa, como aplicações do Tesouro Direto, CDBs (certificados de depósito bancário) e outros títulos de dívida.
Como acontece em todos os fundos de investimento, a carteira dele é montada por um gestor com certificação profissional para atuar no mercado. Ele também se responsabiliza por acompanhar os resultados e rebalancear o portfólio do fundo sempre que necessário.
Saiba mais:
Tributação
Sobre os lucros obtidos nos fundos de curto prazo incide IR (Imposto de Renda) em uma alíquota de 22,5% (até 180 dias) e 20% (acima de 180 dias). Já nos fundos de longo prazo, a alíquota segue a tabela regressiva do IR, iniciando em 22,5% até chegar a 15% — conforme o prazo investido.
Em ambos os casos há o chamado come-cotas. Trata-se de um mecanismo de adiantamento do IR, descontado semestralmente de cada investidor — o que reduz as suas cotas. O desconto considera a menor alíquota (20% ou 15%) para o tipo de fundo (curto ou longo prazo).
2. Fundo de ações
Quem tem o interesse de se expor ao mercado acionário, mas não quer escolher ou acompanhar a movimentação dos papéis por conta própria, pode se interessar pelos fundos de ações. Como o nome indica, esses veículos investem a maior parte do seu patrimônio em alternativas ligadas ao mercado de ações.
Entre elas, estão:
● ações;
● derivativos;
● debêntures conversíveis em ações;
● cotas de outros fundos de ações.
Os gestores de fundos de ações ficam responsáveis por identificar oportunidades de investimento e tomar decisões estratégicas para otimizar o desempenho do veículo. O retorno obtido nessa modalidade pode ser mais alto que em fundos de renda fixa, mas os riscos são maiores.
Tributação
Quanto à tributação de IR, os fundos de ações contam com uma alíquota única de 15%, recolhida na fonte, independentemente do prazo do investimento. Nesse tipo de fundo não há a incidência do come-cotas, fator que contribui para aumentar seu potencial de retorno, especialmente no longo prazo.
3. Fundo multimercado
Como você viu, existem fundos que priorizam o investimento em um segmento específico de mercado, mas essa não é a realidade de um fundo multimercado. Veículos desse tipo têm maior liberdade para a composição da carteira, não ficando restritos a um tipo de ativo.
Isso significa que o gestor pode optar por investir em:
● títulos de renda fixa;
● ações;
● derivativos;
● moedas;
● commodities;
● investimentos internacionais, entre outros.
Ou seja, a carteira de um fundo multimercado pode ser bastante diversificada, apesar de existirem alguns deles com portfólios mais restritos. Logo, é fundamental a análise do regulamento do fundo para entender quais são as estratégias usadas e o seu nível de exposição aos riscos.
Tributação
A tributação dos fundos multimercado segue as mesmas regras de um veículo de renda fixa, inclusive no que diz respeito à existência de fundos de curto e longo prazo. O mesmo vale para a incidência do come-cotas.
4. Fundos imobiliários
Também chamados de FIIs, os fundos imobiliários são veículos de investimentos que direcionam o seu patrimônio ao setor de imóveis. O seu principal objetivo é compartilhar os rendimentos obtidos no mercado imobiliário entre seus cotistas.
Isso porque, segundo a legislação aplicável, esses fundos são obrigados a distribuir, no mínimo, 95% dos seus lucros entre os seus investidores a cada semestre. Essa renda é obtida por meio dos investimentos realizados pelo gestor, conforme a estratégia adotada.
Os FIIs são divididos em:
● fundos de papel: priorizam o investimento em títulos do mercado de imóveis, como letras de crédito imobiliário (LCIs) e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs);
● fundos de tijolo: investem majoritariamente em imóveis físicos, a exemplo de lajes corporativas, shopping centers, galpões industriais, entre outros;
Diferentemente dos demais fundos que você viu, que têm suas cotas negociadas na plataforma de bancos de investimento, os FIIs são encontrados na B3 (a bolsa de valores brasileira).
Tributação
A tributação dos FIIs é fixa, recaindo sobre os ganhos com a venda de cotas em uma alíquota de 20%. O pagamento é feito por meio de DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), sendo responsabilidade do próprio cotista.
Depois de conhecer 4 tipos de fundos de investimento, algum deles chamou a sua atenção? Lembre-se de que você não precisa ficar vinculado a apenas uma alternativa de investimentos. Você pode incluir diferentes fundos na sua carteira, buscando maior diversificação.
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