O investidor iniciante tende a ter muitas dúvidas sobre o universo financeiro, já que existem diversas possibilidades de obter bons resultados e riscos envolvidos. Além disso, termos técnicos podem parecer confusos e incompreensíveis à primeira vista.

No entanto, é essencial ter algumas noções básicas do funcionamento do mercado financeiro para começar a realizar as operações de forma inteligente. Assim, o seu dinheiro é bem direcionado e você se aproxima dos seus objetivos.

Para entender mais sobre os investimentos e como fazer escolhas inteligentes nesse ambiente, veja as respostas para as 7 principais dúvidas de investidores iniciantes!

1. Qualquer pessoa pode ser um investidor?

O mercado financeiro é aberto a todos, então qualquer pessoa com CPF pode ser um investidor. A maior parte das alternativas é acessível a pessoas físicas.

Porém, algumas oportunidades são restritas a investidores profissionais ou qualificados. Esses são investidores que atendem a critérios específicos referentes ao patrimônio investido ou a obtenção de uma certificação profissional aceita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De qualquer forma, para ter bons resultados no mercado financeiro é fundamental entender o seu funcionamento e alinhar as decisões com o seu planejamento pessoal.

2. Existe um valor mínimo para começar a investir?

A próxima pergunta exige saber que o mercado financeiro é bastante dinâmico, contando com investimentos para todos os perfis, disponibilidade financeira e objetivos. Nesse sentido, é possível encontrar alternativas que permitem alocar qualquer valor, inclusive R$ 1.

De modo geral, o preço das alternativas varia bastante, contemplando diversos planejamentos financeiros e necessidades. Porém, vale notar que investir mais tende a acelerar o alcance dos seus objetivos.

3. O que é perfil do investidor?

Como iniciante, também é necessário conhecer o perfil de investidor. Essa é uma classificação obtida a partir das suas características e preferências no mercado financeiro. Como o perfil revela a sua tolerância aos riscos do mercado, ele auxilia na tomada de decisão consciente.

Os perfis são:

●        conservador: tem baixa tolerância aos riscos do mercado, priorizando as alternativas mais seguras e líquidas;

●        moderado: esse investidor aceita lidar com um pouco mais de riscos se houver o potencial de elevar os ganhos em sua carteira, especialmente no longo prazo;

●        arrojado: quem se encaixa nessa classificação tem como prioridade maximizar o potencial de ganhos da carteira, ainda que ele tenha maior exposição aos riscos.

4. O que é renda fixa e renda variável?

Outra questão pertinente envolve as duas classes de investimentos que formam o mercado financeiro: a renda fixa e a renda variável. Cada uma delas abrange diferentes alternativas e formas de funcionamento.

Na renda fixa, o investimento ocorre de maneira semelhante a um empréstimo. Logo, você aplica o seu dinheiro e o recebe de volta após o prazo especificado, acrescido de uma remuneração.

Ela recebe esse nome por ser mais previsível, sendo possível conhecer a lógica de rentabilidade no momento do aporte. Dessa forma, na renda fixa há menor exposição aos riscos.

Já na renda variável não há garantias em relação ao retorno do investimento. Desse modo, os riscos são maiores, assim como o potencial de retorno. Para aumentar as chances de obter bons resultados nesse ambiente é fundamental estudar os ativos antes de adicioná-los à carteira, considerando seu perfil e objetivos.

5. O que é liquidez?

Ao selecionar as alternativas de investimentos, você se deparará frequentemente com o termo liquidez. Ela indica a facilidade e a velocidade com a qual o ativo pode ser convertido em dinheiro de novo.

Desse modo, a liquidez é uma medida do tempo necessário para que o dinheiro esteja disponível em sua conta quando você vende ou resgata o investimento.

Se você tiver em sua carteira uma alternativa com liquidez diária, isso quer dizer que, ao se desfazer dela, o dinheiro estará disponível para você em até 1 dia útil. No entanto, também existem possibilidades com liquidez apenas no vencimento ou com carência de até 90 dias, por exemplo.

Diversos fatores podem afetar a liquidez no mercado financeiro, como a oferta e demanda, que varia com o interesse do mercado naquela alternativa. No caso das aplicações de renda fixa, pode haver regras específicas indicadas no momento do investimento.

6. Todo investimento é arriscado?

Entre as dúvidas dos investidores iniciantes está a questão referente ao risco nos investimentos. Ele representa a possibilidade de ocorrer um comportamento indesejado que prejudique os resultados financeiros, podendo levar a perdas.

Portanto, ele representa o nível de incerteza que a alternativa oferece. Nesse sentido, todo investimento apresenta algum risco, seja em maior ou menor grau. Mesmo aqueles mais seguros estão sujeitos a situações contrárias aos interesses do investidor.

Um dos riscos mais comuns é o risco de mercado, mais tende a afetar mais a renda variável. Ele se relaciona às oscilações que um investimento pode sofrer com os movimentos do mercado. Entre as questões, estão influências internas relativas ao emissor, da economia, de eventos específicos e outras.

Também é válido destacar o risco de crédito, que é mais frequente na renda fixa e diz respeito à possibilidade de inadimplência na operação. Logo, ele mede qual é a chance de o emissor não pagar a sua dívida.

Para reduzir as chances de ter perdas financeiras, você deve realizar estudos cuidadosos das alternativas antes de adicioná-las ao portfólio, verificando o nível de exposição ao risco. Existem estratégias para gerenciá-los, como a diversificação da carteira, que permite expor o patrimônio a condições distintas.

7. Como começar a investir?

Para começar a investir é necessário começar definindo seus objetivos no mercado financeiro. Faça um planejamento que considere as metas a serem alcançadas nesse ambiente, pois elas determinam as características mais adequadas para as alternativas.

Se o objetivo for montar uma reserva de emergência, o foco deve ser em investimentos seguros e com alta liquidez. Já se a ideia for garantir a sua aposentadoria sem depender da Previdência Social, você pode buscar alternativas com maior potencial de ganhos, com um pouco mais de riscos e menor liquidez.

Além de ter clareza sobre os resultados desejados nos investimentos, é fundamental considerar o seu perfil de investidor e estudar as alternativas disponíveis. Dessa forma você poderá realizar boas escolhas.

O passo seguinte é selecionar o banco de investimentos de sua preferência para realizar as operações. Você também pode contar com a assessoria de investimentos para sanar as dúvidas que surgirem durante esse processo.

Como foi possível aprender, existem alguns conhecimentos básicos que o investidor iniciante deve ter para operar com mais segurança no mercado financeiro. Com as respostas para essas 7 dicas, você dará mais um passo para aproveitar as vantagens que o mercado financeiro oferece.

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